Quem é do setor de Recursos Humanos sabe como é difícil criar eficientes processos seletivos, que tragam pessoas realmente com o perfil desejado para a vaga ou com as habilidades e cultura que a organização necessita. Claro que não existe a pessoa perfeita que se iguale completamente a empresa, mas o máximo de compatibilidade é possível buscar quando se têm um especialista gerenciando seu processo.
E além das habilidades necessárias, a evolução da tecnologia vêm mudando diariamente as ações corporativas (comunicação, marketing, operacional e a própria seleção de pessoas), por isso as empresas do séc. XXI, precisam mudar o formato de contratação e passa a observar as tais habilidades essenciais, que vão muito além de formação acadêmica.
Profissionais fora da zona de conforto
Um novo contexto empurra os profissionais para fora de sua “zona de conforto”, pois o risco está justamente em “acomodar” e achar que as coisas sempre serão do mesmo jeito. Portanto, nos hoje em dia os profissionais precisam estar em constante movimento e desenvolvendo competências que garantam sua relevância profissional.
Encontram esses profissionais não é tão fácil, atualmente os profissionais não são passivos, eles também buscam empresas pesquisando sobre elas e escolhem qual tem mais sentido para seu plano de carreira, isto faz que esse profissional normalmente são os mais concorridos, pois eles conhecem suas habilidades e sabem usá-las a seu favor.
Veja abaixo quais as habilidades essenciais para esses profissionais?
- Conhecimento tecnológico e de novas tendências – não estamos falando que você tenha que ser expert ou tenha inúmeros cursos sobre tecnologia, pois depende da sua área de atuação. Por exemplo, não basta ter experiência de vários anos como garçom, quando se pretende trabalhar em um restaurante que utiliza novas tecnologias na execução dos pedidos dos clientes, afinal se não souber utilizar as ferramentas disponíveis fatalmente perderá a vaga para outro profissional mais preparado.
- Aprendizado contínuo – engana-se quem acha que pelo fato de estar formado precisa parar um ou dois anos para descansar, o mundo não para enquanto isso.
- Relacionamento interpessoal – o ambiente corporativo é composto por pessoas com diferentes culturas familiares, regiões, estrangeiros compartilhando os mesmos projetos. A capacidade de relacionar-se bem com as pessoas torna o clima organizacional agradável, criando sinergia na equipe e possibilita um ambiente de brainstorming e trocas saudáveis de ideias. O bom relacionamento interpessoal é fruto de uma boa comunicação, postura profissional, integridade, educação e respeito ao próximo. Diretamente relacionado à atitude pessoal no local de trabalho.
- Visão global – a interatividade possibilitada pela internet está tornando as fronteiras cada vez menos distantes e realmente transformando o mundo em uma “aldeia global”. Acontecimentos em países distantes geograficamente possuem um impacto tremendo em outras partes do mundo. O mercado mundial está completamente conectado e integrado fazendo com que alterações econômicas, políticas, sociais ou climáticas tenham influencias além do próprio país.
O tipo de pensamento necessário:
- Automotivação – o entusiasmo pessoal é fundamental para o desenvolvimento profissional contínuo. O profissional que se mantém motivado de “dentro para fora” possui muito mais comprometimento com sua profissão, pois possui antes de tudo um compromisso pessoal de crescimento e alcance de metas.
- Equilíbrio emocional – o ambiente profissional está cada vez mais desafiador, com mudanças aceleradas, pressões externas, altamente competitivo e sem a antiga “zona de conforto”. Tudo ao redor está em constante transformação e movimento. Não basta ter uma excelente formação acadêmica se o emocional estiver em desequilíbrio, pois é imprescindível manter a calma e saber administrar as emoções para lidar com as pessoas e as decisões. Muitas empresas no processo seletivo para uma vaga, tem criado simulações de pressão ou tensão para ver a reação dos candidatos. Portanto, no gerenciamento de carreira é preciso focar não apenas na parte intelectual, mas priorizar o bem estar emocional procurando manter uma boa rotina.
- Inovação – a capacidade de inovar e “pensar fora da caixa” é de fato uma competência muito procurada pelas empresas do século XXI. O profissional que consegue criar novas alternativas no ambiente de trabalho apresenta comprometimento, conhecimento dos processos e habilidade de enxergar soluções.
Realmente essas habilidades essenciais no século XXI., fazendo muita diferença nas organizações, por isso seu processo seletivo deve ser pensado para seu negócio e para as necessidades de cada vaga.