Segundo a Norma Regulamentadora NR 17, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), tem como objetivo, rastrear, observar e avaliar as relações existentes entre demandas de doenças, acidentes e produtividade com as condições de trabalho, com as interfaces, com os sistemas e a organização do trabalho. Neste contexto, a AET compreende três importantes fases: i) análise ergonômica da demanda; ii) análise ergonômica da tarefa (envolve a análise dos ambientes físicos, das condições posturais e antropométricas dos trabalhadores, dos aspectos psicológicos dos trabalhadores, da análise organizacional, das condições ambientais); e, iii) a análise ergonômica das atividades. Por conseguinte, elenca-se a formulação do diagnóstico, bem como as recomendações ergonômicas.
As condições de trabalho e o ambiente aos quais os funcionários estão submetidos influenciam diretamente na qualidade do produto e no desempenho dos processos, bem como na Qualidade de Vida dos Trabalhadores. Neste cenário, emerge a importância da ergonomia, que elenca os aspectos físicos, relacionado com as características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física; os aspectos cognitivos, o qual refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema; e, os aspectos organizacionais, o qual concerne à otimização dos sistemas sócio técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos.